Alguém está realmente mentindo e nos confundindo!

As pessoas tendem a glorificar as coisas que amam; é quase uma parte da natureza humana. Às vezes, essa tendência vai tão longe que a exageração parece real para o observador. Curiosamente, uma história se transforma à medida que é passada de pessoa para pessoa, tornando-se completamente diferente do seu tópico original. Da mesma forma, as pessoas podem falar de forma negativa e exagerada sobre coisas que não gostam. À medida que essas palavras se espalham, o assunto ou a pessoa começa a ser conhecido como algo ruim.

Vamos pegar, por exemplo, a alta pontuação de um estudante em um exame de matemática. Inicialmente, é apenas uma boa pontuação. Mas à medida que a história se espalha, exageros como o estudante ter a pontuação mais alta da turma, ou até mesmo da história da escola, surgem. Eventualmente, a história se afasta da realidade, com afirmações de que o estudante é um gênio da matemática ou venceu uma competição nacional de matemática. Assim, a história original muda completamente e se torna irreal.

A alteração de fatos históricos segue um processo semelhante. Frequentemente, é feita para elevar uma crença ou denegrir outra. Isso resulta em pessoas glorificando suas crenças e difamando as opostas. Com o tempo, alguns indivíduos e grupos, impulsionados por motivos políticos, econômicos e de poder, distorceram fatos para manipular as pessoas em benefício próprio. Infelizmente, nossa história muitas vezes sucumbiu a esses indivíduos maliciosos, levando a um passado repleto de mentiras, especialmente na história das religiões.

Os seres humanos sentem intrinsecamente a necessidade de acreditar e buscar refúgio em um criador. No entanto, nos tempos modernos, esses sentimentos foram explorados, forçando as pessoas a adotar certas crenças. Barreiras foram colocadas entre as crenças herdadas e a verdadeira fé, impedindo a exploração e transformando as pessoas em autômatos.

Portanto, embarquei em uma investigação profunda sobre minha própria religião e outras. Eventualmente, concluí que há apenas um criador. Pensei: 'Se houvesse vários deuses, não haveria conflito entre eles?' e iniciei minha pesquisa com a crença de que 'Não, há apenas um deus'. Se esse ser todo-poderoso e onisciente realmente deseja algo de nós e enviou profetas para esse fim, então, apesar das pessoas chamarem essa religião por nomes diferentes em várias línguas e culturas, ela aponta na verdade para a existência de uma única religião. Em uma história cheia de exageros, narrativas falsas e assustadoras, acredito que um deus poderoso deixou uma fonte para toda a humanidade preservar.

Rejeitei religiões politeístas e idolátricas porque são ilógicas. Outra razão pela qual evitei a idolatria foi a falta de fundamentos lógicos nessas religiões e na prática de adorar objetos feitos pelo homem. Achei errado adorar o sol, a lua ou o fogo, pois esses também foram criados por um poder supremo para nosso uso.

Minhas investigações então se concentraram em três principais religiões: Islamismo, Cristianismo e Judaísmo. Essas três compartilham uma base comum: a descendência da humanidade de Adão e Eva. Até os nomes dos profetas, como Adão, Noé, Abraão, Jesus (ausente no Judaísmo), Isaac, Ismael, Davi, Salomão, são em grande parte os mesmos nessas religiões. Meu objetivo era chegar à fonte dessas religiões.

Primeiro, examinei o Judaísmo. Descobri que era o mais antigo, mas sua natureza baseada na etnia me chamou a atenção; se sua mãe não é judia, você não pode ser considerado judeu e é considerado de segunda classe. Achei isso inconsistente com a justiça desse grande deus. Devido a alterações e adições ao longo do tempo, me afastei do Judaísmo.

Então, estudei o Cristianismo. A existência de muitos evangelhos diferentes me surpreendeu. Minha pesquisa revelou que durante o Primeiro Concílio de Niceia em 325 d.C., sob o imperador Constantino I, alguns evangelhos foram escolhidos entre milhares. Os evangelhos escolhidos apoiavam o conceito de 'o Filho de Deus', não 'um único deus', e outros foram destruídos. Perguntei-me: 'O poder que criou o primeiro homem sem um pai também poderia criar Jesus sem um pai?' Vendo adições humanas na Bíblia, não aceitei o Cristianismo moderno.

https://en.wikipedia.org/wiki/First_Council_of_Nicaea

Finalmente, voltei-me para o Islã. 'Ah, eles são terroristas', você poderia dizer. Mas lembre-se, eles não iniciaram a Primeira e a Segunda Guerra Mundial. Eles não são responsáveis pelo massacre de 70 milhões na América ou pelos assassinatos baseados em cores diferentes. Tudo isso não foi feito por muçulmanos. Alguns grupos que afirmam ser muçulmanos hoje são na verdade produtos de agências de inteligência e mentes condicionadas. Olhando para a Europa, ainda existem cristãos, mas um dia houve um Império Islâmico; o Império Otomano. Se os otomanos quisessem, não haveria mais cristãos na Europa, mas ainda existem. E quanto aos otomanos muçulmanos que receberam os judeus? Então, como cheguei a essa conclusão?

Como eu disse, eu precisava da verdadeira história, não de falsidades. Quando examinei o Alcorão, descobri que todas as cópias em todo o mundo eram idênticas, sem uma única diferença de palavra. Isso chamou minha atenção e eu devo ter chegado a uma conclusão. Então, um verso no Alcorão me impactou: 'Somos Nós que revelamos o Alcorão, e Somos Nós que o protegeremos.' Minha pesquisa se concentrou nas primeiras páginas do Alcorão e em sua compilação. O primeiro Alcorão escrito foi redigido durante a vida do profeta, e esses manuscritos foram compilados em um livro durante o seu tempo. O manuscrito mais antigo do Alcorão encontrado em Birmingham, na Inglaterra, tem 1370 anos e é letra por letra idêntico à versão atual. O Dr. Muhammad Isa Waley da Biblioteca Britânica disse: 'Essa descoberta emocionante é uma grande alegria para os muçulmanos.' O Prof. David Thomas afirmou: 'A pessoa que escreveu este livro poderia ter visto Maomé e ouvido seus sermões.' O Alcorão de pele de cervo de 1365 anos no Uzbequistão pertencia ao Califa Uthman. Vou tentar escrever mais sobre isso em outro artigo.

Eu encontrei um livro não adulterado. Senti como se o Criador estivesse falando diretamente comigo, me orientando sobre o que fazer, como um manual para a vida. A maior parte do seu conteúdo tratava de boas maneiras e me ensinou a ser uma pessoa boa. Especificamente, os escritos sobre guerra chamaram minha atenção. 'Combata no caminho de Allah aqueles que lutam contra você, mas não cometa transgressões. Certamente, Allah não gosta dos transgressores.' (Alcorão 2:190) Quando estudei o Islã, aprendi que prejudicar mulheres, crianças, idosos, árvores, animais, não amarrar prisioneiros e alimentá-los com nossa comida eram princípios durante a guerra. Também percebi o quanto o Islã enfatiza fazer o bem.

Em seguida, examinei os ditos de Maomé e vi que eles vieram de várias fontes. Quando estudei essas fontes, encontrei uma interessante cadeia de confiança e história, que detalharei posteriormente.

Eu aceitei o Alcorão; ele aquece meu coração e me traz paz sempre que o leio. Tenho certeza de que qualquer pessoa que use o Alcorão como guia, como medida, nunca se desviará de seu caminho. Ele fala sobre como o mundo é apenas um campo de teste. Você é um crente que faz boas ações, ou é uma pessoa má? Este teste não será fácil porque as forças do mal que tentam esconder a verdade e aqueles que acreditam cegamente neles sempre estarão contra nós. Mas não vale a pena buscar a verdade e garantir nosso futuro nesta vida curta?

Em meus outros escritos, acredito que você verá que o Islã é uma religião de paz, que organiza e simplifica a vida humana.

http://www.bbc.com/news/business-33436021